Lei do voluntariado: Juventude que sirva os interesses do país

on quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O CONSELHO Nacional da Juventude (CNJ) defende que a futura lei do voluntariado a ser aprovado pela Assembleia da República deve ter uma abordagem orientada para a prestação de serviços visando o desenvolvimento do país.


O presidente do CNJ, Osvaldo Pettersburgo, disse que os jovens gostariam que a Assembleia da República, cujas comissões de trabalho estão neste momento a apreciar a proposta de lei sobre a matéria, aprovasse aquele instrumento ainda este ano como forma de brindar o Ano Internacional da Juventude.
“Gostaríamos que a lei do voluntariado não abordasse somente, por exemplo, o envolvimento da juventude em questões relativas às calamidades naturais ou de emergência. Nós como CNJ, gostaríamos que a lei fizesse uma abordagem desenvolvimentista. Estamos a falar, afinal, de um voluntariado que deve assentar no aumento da produção”, disse o presidente do Conselho Nacional da Juventude.
Exprimiu, no entanto, satisfação pelo facto de a Assembleia da República mostrar sinais de que vai aprovar a lei ainda na presente sessão parlamentar, apesar de no rol de matérias não constar a apreciação desta matéria. Osvaldo Pettersburgo afirmou que o cometimento da Assembleia da República vem coroar o esforço que o Conselho Nacional da Juventude empreendeu junto do Primeiro-Ministro e da presidente do Parlamento no início do presente ano para que fosse aprovada a lei do voluntariado.
“A lei do voluntariado vem responder os nossos anseios e preocupações. Celebramos a cinco de Dezembro o Dia Internacional do Voluntariado e seria um brinde precioso para a juventude a aprovação do instrumento”, considerou Osvaldo Pettersburgo, acrescentando que o Conselho Nacional da Juventude está a desdobrar-se por todo o país para garantir que a data seja comemorada num ambiente juvenil de muita alegria e elevado nível de consciência sobre os desafios de combate à pobreza.
Entretanto, o presidente do Conselho Nacional da Juventude faz parte do grupo consultivo criado recentemente no Brasil para acompanhar o processo visando a capacitação e promoção de novas lideranças juvenis ao abrigo de um programa de cooperação em várias áreas com aquele país a iniciar em Janeiro próximo.
O grupo consultivo foi criado no âmbito de um seminário internacional de capacitação em novas lideranças africanas e afro-brasileiras havido no Brasil.

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O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) é o órgão, segundo a resolução nº 04/96 do Conselho de Ministros de 20 de Março, de coordenação das associações juvenis, de âmbito nacional, desta feita é interlocutor destes com o Estado e outras entidades públicas e privadas nacionais e estrangeiras.

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