CNJ quer revisão da política da juventude este ano

on terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para o CNJ, a aprovação da política da juventude é de extrema importância para a materialização dos anseios da juventude
O presidente do Conselho Nacional da Juventude(CNJ), Osvaldo Pitersburgo, defendeu em declarações ao nosso jornal que o Parlamento deve aprovar a revisão da política da juventude ainda no decurso deste ano.
Para o CNJ, a aprovação da política da juventude é de extrema importância para a materialização dos anseios da juventude, que passam necessariamente pela criação de melhores condições de vida.
Paralelamente a isso, Pitersburgo disse ainda que a sua organização vai trabalhar no sentido de tornar as organizações juvenis mais coesas, gravitando, elas, em torno do CNJ, por ser esta entidade, na sua óptica, a legítima representante da juventude moçambicana.
Pitersburgo negou que o Conselho Nacional da Juventude se sinta diminuído e preocupado com o aparecimento de organizações juvenis mais pujantes e acutilantes, como, por exemplo, o Parlamento Juvenil.
“De forma alguma nos sentimos diminuídos. Pelo contrário, nós saudamos o aparecimento de mais organizações juvenis. Essas organizações (Parlamento Juvenil, Liga da Renamo, do MDM...) devem perceber que nós (CNJ) somos os seus legítimos representantes junto do Estado e no sector privado. O que esta acontecer em algumas ocasiões, infelizmente, é que algumas dessas organizações não dominam alguns instrumentos legais da juventude e procuram buscar protagonismos baratos. A juventude não sai a ganhar com esta dispersão de esforços. Só unidos é que melhor poderemos reivindicar o nosso espaço. É preciso dizer que o CNJ orgulha-se de ver os seus filhos (organizações juvenis) a prosperarem e a desenvolver actividades concretas, mas é importante que a unidade seja preservada”, disse a fonte para depois acrescentar que “a nossa acção será também orientada no sentido de aproximar o CNJ das associações juvenis ao nível dos distritos e das províncias”.
No que tange a actividades concretas a serem desenvolvidas pelo CNJ, o líder desta organização apontou os jogos africanos, a terem lugar na cidade de Maputo, em Setembro próximo, como sendo de máxima prioridade. “Queremos dignificar o Estado moçambicano, participando activamente na organização dos jogos africanos e esperamos desenvolver um movimento nacional, com objectivo de sensibilizar mais jovens a entregarem-se para actividades de carácter voluntário”.
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Legitimidade ou Imposição do Conselho Nacional da Juventude

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Segundo o jornal O País, Osvaldo Pitersburgo disse ainda que a sua organização [o Conselho Nacional da Juventude] vai trabalhar no sentido de tornar as organizações juvenis mais coesas, gravitando, elas, em torno do CNJ, por ser esta entidade, na sua óptica, a legítima representante da juventude moçambicana.
Petersburgo continua ainda afirmando que essas organizações (Parlamento Juvenil, Liga da Renamo, do MDM...) devem perceber que nós (CNJ) somos os seus legítimos representantes junto do Estado e no sector privado. Depois diz Pitersburgo: “o que esta acontecer em algumas ocasiões, infelizmente, é que algumas dessas organizações não dominam alguns instrumentos legais da juventude e procuram buscar protagonismos baratos.”
E o que dizem os jovens? Esta reivindicação é por legitimidade ou imposição? Será que os jovens sentem que o CNJ lhes representa? Ou será que a liderança do CNJ sente que representa devidamente à juventude? O CNJ faz diferença nas organizações da sociedade civil? Não é aqui onde está o grande problema do CNJ se considerarmos a situação das nossas organizações da sociedade civil?

PROJECTO DE COOPERAÇÃO PROMOVIDO PELO CNJ VENCE O PRÉMIO CONSCIÊNCIA DO MUNDO (WAEA) 2010

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O Conselho Nacional de Juventude foi um laureados no World Aware Education Awards do Centro Norte Sul do Conselho da Europa, com o Projecto de Cooperação entre Conselhos Nacionais de Juventude do Sul da Europa e da África lusófona.


A cerimónia de entrega do Prémio irá decorrer durante os Dias Europeus do Desenvolvimento, no final do evento simultâneo “Do Europeans Care about the rest of the World”, que o Centro Norte-Sul está a organizar em parceria com DEEEP/CONCORD, no dia 7 de Dezembro de 2010, em Bruxelas.

Este Prémio, promovido pelo Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, procura reconhecer e encorajar projectos que promovam a prática da educação global no âmbito da educação formal e não formal; demonstrem excelente criação de redes, parcerias e coordenação para a melhoria da educação global e reúnam diferentes actores e instituições.

O projecto premiado foi promovido durante o ano de 2009 e visou o fortalecimento de parcerias para a participação juvenil, através do desenvolvimento de estratégias de educação não formal (ENF), entre dez Conselhos Nacionais de Juventude da Europa e de África (além do CNJ de Portugal, enquanto promotor, o Conselho Nacional de Juventude de Angola; Conselho de Juventude de Espanha; Conselho Nacional de Juventude da Catalunha; Federação Cabo-verdiana de Juventude; Forum Nazionale dei Giovani (Itália); Conselho Nacional de Juventude da Guiné-Bissau; Conselho de Juventude do Chipre; Conselho Nacional de Juventude de Moçambique; Conselho Nacional de Juventude da Eslovénia). O projecto contou com o apoio do Programa Juventude em Acção, no âmbito da acção 3.2 “Juventude no Mundo” e de outras instituições como o IPAD, CPLP e Conselho da Europa.

A continuidade da iniciativa vai ser garantida com o projecto “Crossing Euro-African with Global Youth Work”, com início em Janeiro/Fevereiro de 2011.

Acerca de mim

O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) é o órgão, segundo a resolução nº 04/96 do Conselho de Ministros de 20 de Março, de coordenação das associações juvenis, de âmbito nacional, desta feita é interlocutor destes com o Estado e outras entidades públicas e privadas nacionais e estrangeiras.

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